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Comunicação: soft, hard ou power skill?

Uma skill necessária para quem atua no mercado jurídico.

Uma parceria com

Tudo comunica. E nós comunicamos a todo tempo. A ausência de comunicação, comunica, o excesso de comunicação, comunica, a imagem, comunica.

A comunicação sempre foi uma habilidade socioemocional que possibilita destaque nas relações sociais, mas quando foi que ela passou a ser o elemento crucial na virada de chave de um profissional jurídico?

O avanço tecnológico trouxe, e a pandemia acelerou, nosso acesso à informação técnica de qualidade, então o desenvolvimento da hard skill, conhecimento técnico, assumiu outro posto quando se fala em desenvolvimento profissional.

Veja bem, conhecimento técnico ainda é o pressuposto básico, o primeiro elemento para ganharmos um lugar à mesa, mas não é mais o elemento diferencial. Com novos tempos, precisamos de novas adaptações.

Nessa toada, a comunicação emergiu não só como habilidade de criar relações e conexões, mas como elemento central de desenvolvimento profissional. Da linguagem escrita até a oratória o domínio de todos os aspectos da comunicação se tornou um super trunfo quando dominado por alguns profissionais.

Dada tamanha relevância de desenvolvimento dessa habilidade, será que poderíamos enquadrá-la somente como soft ou power skill? Aqui entendo que não. Comunicação hoje para um profissional jurídico é uma power skill.

A comunicação jurídica é uma habilidade transversal. Ela pode ser utilizada em diversos contextos, não apenas no Direito. Por isso, os profissionais que possuem essa habilidade têm mais chances de se destacar em outras áreas. E a multidisciplinariedade é um fator essencial de sucesso.

Felizmente a comunicação jurídica é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Existem diversas técnicas e ferramentas que podem ajudar os profissionais jurídicos a melhorarem sua comunicação.

Porém, vivenciamos diversos desafios para transcender nossa capacidade de comunicação, principalmente pela forma em que fomos ensinados a ver o mundo jurídico, cito dois exemplos:

- O uso de linguagem técnica: A linguagem jurídica é repleta de termos técnicos que podem dificultar o entendimento das pessoas que não são especialistas em Direito, deforma que, a linguagem se torna um entrave e não uma ponte entre os interlocutores.

- O contexto jurídico: A comunicação jurídica ocorre em um contexto específico, o que pode exigir o uso de uma linguagem adaptada a esse contexto.

 

O que podemos para melhorarmos nossa comunicação jurídica?

Seja claro e assertivo: Evite o uso de termos técnicos desnecessários e explique os conceitos jurídicos de forma simples e objetiva.

Simplifique o conteúdo: Divida o conteúdo jurídico em partes menores e mais fáceis de entender.

Utilize estratégias de legal design e visual law: utilizar recursos de designs e visuais enriquecem qualquer apresentação e a tornam de fato acessíveis.

Conhecer o público: Entenda o nível de conhecimento jurídico do seu público-alvo para adaptar a sua comunicação.

Por fim, se comunicar bem é uma power skill uma vez que agrega algumas soft skills relevantes. Já citei anteriormente a multidisciplinariedade, agora cito a empatia. Se comunica melhor quem escuta melhor. Somente escutando de fato a necessidade do outro é possível darmos uma resposta adequada. Se você conseguir captar a necessidade dentro de um discurso ou texto e não a forma como está expresso, você já sai 10 mil passos na frente nessa corrida.

Autores

Natalia Dias
Gerente jurídica no grupo Noz e Hitmaker do Curso Soft Skills para o Mercado Jurídico 4.0