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Entenda quais os investimentos em startups e os fatores que influenciaram no volume de aportes em 2021 e 2022
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Apesar de termos uma recessão econômica à vista, os investimentos em startups não diminuíram tanto.
No Brasil, este fato pode ser explicado, em parte, pela promulgação do Marco Legal das Startups, que trouxe bons frutos para o ecossistema de inovação.
Agora, quanto ao volume de investimentos globalmente, precisamos entender quais são os investimentos em startups, modelo bem interessante para Corporate Venture Capital. Clique aqui para entender mais sobre este tema.
Bootstrapping: não se trata de investimento de terceiros. Mas vale a pena constar aqui. Ocorre quando a startup se mantém através de seu próprio faturamento. Existem diversas startups que rodaram assim: Shutterstock, Atlassian (dona do Trello e Asana, por exemplo), Shopify, dentre outras.
Family, Friends and Fools: auto explicativo, apenas aqueles que amam os fundadores mesmo. Ainda na fase da ideia, amigos, família e tolos acabam investindo nas startups. A Google começou com este tipo de investimento.
Investimento-anjo:Trata-se do investimento de pessoas físicas, as quais também podem atuar como mentoras. É a primeira rodada de investimentos de diversas startups. É utilizada para testar a tese, montar o time inicial e desenvolver um MVP (mínimo produto viável, em inglês).
O valor de aporte costuma ser entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão.
Pré-seed: Voltado para empresas ainda em busca de recursos para validar um modelo de negócio. A aposta é principalmente na ideia do negócio, pois ele ainda não tem métricas definidas e dados consolidados.
Aqui, costuma-se misturar com o investimento anjo e o FFF. Os valores de investimento normalmente chegam a até R$1 milhão nesta etapa.
Investimento Semente (Seed): O valor investido costuma ser entre R$ 1 milhão a R$ 5 milhões. O objetivo é gerar fundos para que a operação rode e que os primeiros usuários sejam conquistados. Há também interesse em validar-se o modelo de negócio.
Investidores acabam pedindo projeções do negócio e as oportunidades do mercado.
Série A: A intenção é crescer a base de usuários e descobrir novos mercados. Inicia-se a fase de hiper crescimento. Os investidores querem ver métricas e projeções bem reais e o retorno do investimento.
Os valores ficam entre R$ 5 milhões e R$ 40 milhões.
Série B: O foco é mais do que nunca o hipercrescimento, ganhar escala e alcançar novos mercados. A exigência com governança aumenta, assim, as métricas precisam estar redondas, os processos internos também. Os valores se iniciam em R$ 30 milhões.
Série C: o objetivo é acelerar a empresa em todos os aspectos, lançando-a no mercado internacional e/ou adquirindo novas companhias. Geralmente, antes da abertura de capital (IPO), maneira tradicional de os investidores obterem o retorno sobre o investimento, este é o último tipo de investimento.
Séries D e seguintes: iniciam-se em centenas de milhões de reais. São mais raras, mas o objetivo é o mesmo: acelerar a startup e preparar a abertura de capital.
Em relação aos investimentos em startups neste ano (veja CVC e VC no gráfico abaixo), apesar de terem sido menores do que ano passado. A média, em relação aos últimos 5 anos é maior, conforme afirmamos no nosso último artigo.
E os investimentos anjo,mundialmente, ainda são maiores do que no ano passado, pois cresceram 33% de 2021 para cá.
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